14 de agosto de 2013
O conceito de cultura pode ser definido de variadas formas. No entanto, ainda existe preconceito com determinadas expressões culturais, como o funk no Rio de Janeiro, gênero musical que surgiu nas favelas e depois começou a ser incorporado pelas classes média e alta da sociedade. Para entender melhor as culturas periféricas e as dificuldades enfrentadas por esses movimentos, o Cadernos de Reportagem produziu matérias sobre exemplos de práticas culturais que estão à margem na sociedade.
Na reportagem “Jacarepaguá Cultural”, Luis Pedro Rodrigues e Rafael Bolsoni mostram a inauguração do primeiro fotoclube da região – o coletivo fotográfico Photo Síntese –, com participação dos moradores locais. Na matéria “Jacarepaguá Cultural”, a dupla também aborda as atrações do Museu Bispo do Rosário e faz um breve perfil do artista plástico Gilmar Ferreira, figura conhecida na Cidade de Deus, mas que também sofre com a falta de incentivo. Luis Pedro e Rafael também apresentam em ‘O corpo é um lugar de resistência muito poderoso’ uma entrevista com a professora Ana Lúcia Enne, do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da UFF. Ela fala sobre o momento cultural da cidade e discute a importância da demarcação política entre os conceitos de cultura central e cultura periférica.
Em outra reportagem, Gustavo Xavier e Rebeca Letieri mergulham no universo funk. Na matéria “Para ter a consciência que o funk tem seu lugar”, a dupla produz um trabalho jornalístico crítico sobre a visão repressiva e discriminatória do Estado em relação ao gênero e outras formas de expressão popular. Para isso, foram ouvidos integrantes da Associação de Profissionais e Amigos do Funk (APAFunk), dentre eles o presidente do movimento Mano Teko.
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