9 de abril de 2013
A tragédia de Santa Maria causou imensa comoção pública. Mais de 230 pessoas, a maioria jovens universitários, morreram imediatamente no incêndio da boate Kiss, na madrugada de 27 de janeiro. Outros morreriam nas semanas seguintes, em consequência da inspiração da fumaça tóxica ou das queimaduras.
Um dos elementos que contribuíram para a repercussão internacional desse acontecimento foi a identificação do público com os mortos: podiam ser nossos filhos, podiam ser nossos amigos, podia ser eu. Porque a proximidade, como disse a professora Marcia Benetti, não é apenas geografica, é também emocional.
Por isso, ao discutir a cobertura da tragédia, a professora Sylvia Moretzsohn propôs um exercício de imaginação aos alunos de uma de suas turmas: como seria o comportamento da imprensa e a reação do público se um evento parecido ocorresse num baile funk numa de nossas favelas?
O aluno Mario Cajé teve a ideia de utilizar o poema de Fabrício Carpinejar ("A maior tragédia das nossas vidas", amplamente divulgado nas redes sociais) como inspiração. O resultado, nas versões gráficas de Emily Luizetto, Rebeca Letieri e Ildo Nascimento está disponível (inclusive para impressão, no formato A3), nos links abaixo:
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