Reajuste para professores de federais fica atrás da inflação

24 de maio de 2012
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Por Larissa Morais
Ilustração de Ildo Nascimento



O reajuste de 4% para os professores das universidades federais, pago através de Medida Provisória no contracheque de maio, não cobre sequer a inflação do ano passado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é usado como referência para a atual política de metas de inflação, ficou em 6,5% em 2011.

Este ano, diversas categorias já obtiveram reajustes muito acima do recebido pelos professores das federais. Os bancários de Brasília, por exemplo, negociaram percentual de 17,45%. Os petroleiros obtiveram a reposição da inflação nas primeiras rodadas de negociação e, pouco depois, conseguiram ganho real entre 2,5% e 3,25%, além de abono para categorias com salários mais baixos.

Os securitários não tiveram campanha tão bem-sucedida, mas ao menos não perderam para a inflação. Conseguiram reajustes entre 6,5% e 8%, dependendo da faixa salarial. Já os empregados de empresas de segurança e vigilância de São Paulo tiveram aumento de 6,18%, além de 3% a mais por risco de morte no exercício da profissão.

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